quinta-feira, 18 de março de 2010

Revoluçao do Coração

Não é dificil perceber que há um grande desequilibro e que as coisas não estão bem.

Eu sei disso, mas acho isso afeta meu lar se eu parar pra pensar que nesse momento... pode estar acontecendo agora!

No mesmo momento que você tem uma geração que se diverte assistindo a reality shows na TV (que, pra ser honesto, de real ali não tem nada!) uma criança que está sendo prostituída a portas fechadas, tendo sua inocência roubada!

Não é justo que nós possamos consumir qualquer oferta material a nossa frente, enquanto o órfão e a viúva são excluídos de qualquer dignidade de vida porque eles são vítimas de um conflito que simplesmente não é deles.

Não é justo que uma geração esteja aumentando seu quadro de obesidade enquanto DIARIAMENTE 30 MILHÕES DE PESSOAS morrem por falta do que comer.

Não é justo que não vejamos problema em pagar 3 ou 4 reais por uma água de torneira filtrada em uma garrafa com rótulo bacana, enquanto existem comunidades inteiras que sofrem com doenças porque a única água que eles tem acesso é parada e poluída!

Não é justo que podemos cantar, dançar e pular em liberdade ao mesmo tempo que os escravos permanecem cativos fora de nossas vistas, fora de nossos pensamentos.

Não é justo que possamos sentar e assistir o noticiário da noite no conforto de nossas salas e sentir pena daqueles que sofreram por causa de uma tempestade, um terremoto ou uma enchente, simplesmente sentirmos pena dessas pessoas e então mudamos o canal pra assistir alguma novela.

É justo passarmos por um sem-teto e não lhe darmos nada com a desculpa que ele irá gastar tudo com bebida ou cigarros, ou mandá-lo levantar e arrumar um emprego?
Quem somos nós pra julgar o alcólatra ou a prostituta, o viciado ou o criminoso como se fossemos melhores que eles?
Quem somos nós pra esquecer o injustiçado o oprimido ou o marginalizado enquanto corremos atrás dos nossos próprios sonhos?

Nós vemos esse desequilibro e pensamos: "Cara, isso não está certo! Isso não é justo!" Mas permanecemos alheios a tudo isso. Porque, pra nós, fazer alguma coisa nos trará algum custo.

E se é assim que tudo termina, então talvez seja justo afirmar que:
Quando ignoramos a prostituição infantil estamos na realidade emprestando nossa mão para seu abuso.
Quanto ignoramos o órfão ou a viúva em seus sofrimentos estamos acrescentando-lhes dores!
Quanto ignoramos o escravo que permanece cativo, somos nós que o estamos escravizando!
Quando nós esquecemos do refugiado, somos nós que o desabrigamos.
Quando decidimos não ajudar o pobre e o necessitado, estamos roubando-lhes

Talvez a única coisa justa a dizer é que quando esquecemos o que os mandamentos dizem sobre isso, ESTAMOS ABANDONANDO A NÓS MESMOS.
 
 
 
Extraído de - The I Heart Revolution
 

Um comentário:

Anônimo disse...

Tudo verdade. Também fico pensando nessas coisas. Me revolta o comodismo. Mas me perco na minha própria correria....