segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Natal Café com canela



Quem inventou o café foi um ser genial. Por todos momentos que ele proporciona. Não se toma um café com pressa. O café faz parar para pensar, pra acalmar e contemplar. Algo parecido com o que Deus fez no sétimo dia da criação.

Com aroma, fragancia e sabor incontestáveis, ao longe se sabe quando a canela é um ingrediente presente. Enquanto alguns não suportam, pra outros, é uma lasquinha do paraíso que Deus nos permitiu conhecer.

Uma vez a canela e o café se encontraram em um dia pra lá de especial. Dentro da perfeição que tinha que existir. Em um encontro único e ímpar, brindaram juntos a alegria e a frieza, distancia e saudade, admiração e espanto, o engano e o encanto, ilusão e realidade. Nada foi desapercebido ou fingido. Todos simplesmente resolveram selar pazes por um dia e sentarem-se ao redor de uma mesma mesa para celebrar. E alguns grãos de café e um pedaço de canela selaram esse acordo.

Mesmo que algum tempo dali poderiam estar dentro de uma lata ardendo em chamas, e todas as lembranças e fotos daquele momento fossem apagadas e queimadas, ficando na memória apenas os flashes do que aconteceu, nada mais importava.

Ali um ciclo se fechava e algo novo estaria por vir.

E, mesmo sabendo que no jardim de rosas há espinhos, com os braços abertos o que estava por vir foi recebido. Se eram desertos ou palácios eu não sei. Mas uma coisa eu sei: Foi intensamente vivido!