Desejei ter o poder de transformar as coisas
Fazer a diferença e transpor barreiras
Construí pontes, criei laços outra vez
Fazendo aquilo que ninguem jamais fez
Encorajei o desencorajado
Encontrei abrigo para o desabrigado
Defendi a causa do que teve seu direto negado
Sem ao menos receber sequer um 'Obrigado'
Tentei ser o mediador para a justiça e igualdade
Ofereci tudo que tinha tentando tornar-los feliz
Abri mão de mim e empenhei minha totalidade
E, não sabendo que era impossivel, eu o fiz
Não fiz algo que ninguem poderia ter feito
De fato, qualquer um poderia, mas ninguem o fez
Apesar de terem a chama acesa no peito
Muitos de agir discretamente se satisfez
Fui intenso, inteiro, me esforcei e fui persistente
Derramei meu ser, amei de forma imprudente
Cheguei além do que essa poesia apresenta
No fim, isso não fez nenhuma diferença.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário